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  • Foto do escritor: Jean Ivanovich
    Jean Ivanovich
  • 29 de nov. de 2020
  • 4 min de leitura

Palmeiras bate o Athletico-PR e entra definitivamente na briga pelo título do Brasileirão


O torcedor do Palmeiras está entusiasmado com os últimos resultados da equipe. O time comandado pelo técnico português Abel Ferreira, tem demonstrado um bom futebol, muito diferente do que se via nos 10 primeiros meses do ano sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.

Além do bom futebol coletivo da equipe, jogadores que não conseguiam render tanto com Luxa, mas também com seus antecessores, começam a recuperar o bom futebol, futebol que fez com que o Palmeiras contratasse esses jogadores.

Mais importante do que falar sobre a bela vitória de 3 x 0 sobre o Athletico-PR, precisamos falar um pouco desse "atual" time do Palmeiras a começar pelo técnico:


ABEL FERREIRA


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Foto: César Greco / Palmeiras

Em menos de 1 mês no cargo, o jovem técnico português logo em sua chegada já demonstrava saber onde estava chegando, sabendo o tamanho e a grandeza do clube. Sabendo muito a respeito dos jogadores do atual elenco e demonstrou isso logo em sua coletiva de apresentação.

A forma profissional como se apresentou, chamou a atenção não só da torcida, como da "cética" imprensa esportiva (quando o assunto é Palmeiras!). Abel demonstra ser um técnico extremamente estudioso, e agregador, sabendo lidar com os jogadores, sabendo fazer com que os jogadores não se sintam "obrigados" a cumprir determinadas funções dentro de campo, e sim com que eles tenham a vontade de fazê-las por conta própria.

Hoje o que se nota, é que os jogadores estão com vontade de jogar bola, muito, mas muito diferente do futebol que a equipe apresentou ao longo do ano, onde dava a impressão que os jogadores entravam em campo apenas por obrigação. E isso passa nitidamente pelo trabalho feito por Abel Ferreira, que com inteligência, soube manter o que vinha dando certo com o técnico interino Andrey Lopes (Cebola), e aos poucos vai implementando sua forma de trabalhar, e os jogadores tem entendido rapidamente a metodologia do novo técnico.




Recuperação de atletas


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Foto: Marcos Ribolli

O Palmeiras apresentava um futebol tão ruim, mas tão ruim, que muitos atletas eram dados como "caso perdido" no clube. Jogadores como Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Rafael Veiga, Zé Rafael e uma das contratações mais caras do clube, o atacante Rony vinham apresentando um futebol muito aquém do que poderiam render. Nenhum desses atletas estavam conseguindo render com Luxa, e parte da torcida queria muitos deles fora do clube.

Se analisarmos apenas pelos nomes dos jogadores, sabemos que são jogadores de qualidade, e que em algum momento se destacaram nas equipes em quem passaram antes de vir para o Palmeiras, mas a pergunta que o palmeirense fazia é:

"- Porque esses caras não rendem!?"

Mas de um mês para cá, muita coisa parece ter mudado no clube, e pequenas modificações no posicionamento desses atletas tem feito com que eles passassem a desenvolver melhor o seu futebol, além é claro de uma sequência de jogos. Isso trás confiança para o atleta.

A real é que muitos deles estavam "desanimados", não sei se com o técnico anterior...pelos maus resultados da equipe e consequentemente com a irritação da torcida...mas havia algo que não caminhava bem dentro do grupo de jogadores e em particular com esses atletas. Aos poucos, esses jogadores passaram a render mais, e com isso a equipe também, que hoje joga mais coletivamente e quando isso ocorre, jogadores talentosos tendem a se destacar individualmente.


A forma da equipe jogar


O Palmeiras tem reconhecidamente, um dos melhores elencos do futebol brasileiro. Com jogadores de seleção brasileira e de seleções estrangeiras. Mas jogava um futebol muito abaixo das expectativas de sua torcida. O futebol que a equipe apresentava, mesmo quando vencia os jogos, nunca trouxe uma confiança para os torcedores, aliás trazia sim muitos questionamentos, cobranças pelo péssimo rendimento de vários atletas que deveriam chamar a "responsa" mas muitas vezes se escondiam no jogo.

O time jogava de forma desorganizada, muito na base do chutão para as pontas, sem transição pelo setor de meio campo, e quando isso acontecia, era de forma muito lenta, o que facilitava demais a marcação dos times adversários.

Com a saída de Luxa, o time começou a jogar mais futebol, os atletas começaram a correr mais nos jogos, a marcar melhor os adversários, a trabalhar melhor a posse de bola, sabendo o momento de acelerar a jogada, e também de trocar passes para achar os espaços, e foi isso que se viu no jogo de ontem.


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Foto: Marcos Ribolli

O Palmeiras foi uma equipe organizada do primeiro ao último minuto de jogo, muitos atletas jogaram muito bem, não houve 1 destaque, houveram vários. Tivemos uma dobradinha pela esquerda com Viña e Scarpa que funcionou muito bem, do lado direito Gabriel Menino que teve muitas vezes Rony e Lucas Lima caindo por ali, também foram muito bem na partida.

Um setor de meio campo, formado por Danilo, Zé Rafael e Patrick de Paula que fizeram muito bem a transição ofensiva e o balanço defensivo. E sem contar o sistema defensivo, muito sólido, consistente, fazendo com que o goleiro Weverton pouco trabalhasse na partida.


Mais do que os 3 pontos...


Vencer é muito importante no futebol, mas a forma como se vence, como foi ontem, traz alegria para o torcedor, passa confiança de que a equipe possa encarar seus principais adversários em condições de vencer. Passa a certeza de que o trabalho vem sendo bem feito, e isso aumenta e muito a possibilidade do Palmeiras vencer os jogos e brigar por títulos.

Os 3 pontos de ontem, recolocam o Palmeiras na briga pelo título no Brasileirão, mas o mais importante, é a forma como o Palmeiras se recolocou na briga, jogando bem, se impondo ao adversário, e principalmente, os jogadores demonstrando que estão com vontade de vencer!




Avanti Palestra!!!


Autor: Jean Ivanovich











  • Foto do escritor: Jean Ivanovich
    Jean Ivanovich
  • 26 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

Palmeiras supera os desfalques, faz um jogo seguro e abre boa vantagem nas Oitavas de Final da Taça Libertadores.


O Palmeiras foi ao Equador enfrentar o time do Delfín, e mais uma vez mostrou superação para encarar não só o adversário, mas também os inúmeros desfalques da equipe. Com praticamente todo o banco de reservas formado por jogadores da base, e muitos desfalques na equipe titular, o verdão não se intimidou...e dominou o jogo contra os equatorianos.

Um primeiro tempo consistente, foi assim que o modificado time de Abel Ferreira, conseguiu "driblar" as dificuldades para dominar o jogo desde os primeiros minutos. Marcando bem, e sendo objetivo no contra ataque, o Palmeiras deu o primeiro susto logo aos 15' min. do primeiro tempo, quando Zé Rafael (um dos destaques da partida), fez linda jogada, driblou o zagueiro e bateu cruzado de fora da área.


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Foto: Divulgação / Palmeiras

Em seguida, aos 17' min, Mayke avançou pela esquerda, e cruzou na entrada da área, Lucas Lima tentou chutar de primeira mas foi travado pelo zagueiro Nazareno, o VAR entrou em ação e a penalidade máxima foi assinalada.

Na cobrança Rony, que fez um "malabaris" incrível na cobrança, e não deixou a menor chance para o goleirão do Delfín, ampliando o placar para o alviverde.


Aos 37' min, é a vez de Lucas Lima fazer uma jogada de ponta esquerda, ele vai até a linha de fundo e cruza na medida para Gabriel Menino, livre cabecear obrigando o goleiro Banguera a fazer ótima defesa!

No último lance da primeira etapa, Zé Rafael dá um passe açucarado para Rony, que saiu cara a cara com o goleiro mas desperdiçou a chance.


2º Tempo


Com o placar favorável, o Palmeiras relaxou no início da segunda etapa, e o time da casa cresceu na partida, e criou no mínimo 3 ótimas oportunidades para descontar. Até os 14 minutos, só dava Delfín, até que num contra ataque, Rony escapa pela esquerda, e cruza para Zé Rafael, que fez uma jogadaça, driblou o zagueiro e bateu sem chances de defesa para Banguera...Verdão 3 a 0!

O gol foi uma ducha de água fria na pretensão dos equatorianos, e o Palmeiras passou a ter tranquilidade para jogar. O time do Delfín só conseguia ser perigoso na bola parada, e foi com ela que aos 23' min, após cobrança de escanteio, Vélez que quase tinha feito um gol olímpico nos minutos iniciais, bateu fechado, Ramires (que faseeeeeeee!) tenta cortar mas acaba desviando contra o próprio gol.


O volante, que até estava fazendo uma boa partida, deu azar (precisa se benzer héim Ramires?)

A partir daí coube ao Palmeiras, administrar a partida e o placar favorável, para consolidar a vitória.


Destaques da Partida:


O Palmeiras teve alguns destaques individuais na partida, são eles:

Zé Rafael, que tá jogando o fino da bola desde que passou a jogar como segundo volante. Patrick de Paula, que parece estar recuperando a boa forma. Gabriel Menino, Rony e Lucas Lima.

Mas o grande destaque vai para o coletivo. A "equipa", tem mostrado um padrão de jogo, mesmo desfalcada. Com os jogadores se movimentando muito mais do que na "era Luxa".


Reveja os melhores momentos da vitória palmeirense!


Ficha Técnica: Delfín 1 x 3 Palmeiras


Local: Estádio Jocay, em Manta (Equador)

Data: 25 de novembro de 2020, quarta-feira

Horário: 19h15 (de Brasília)

Árbitro: Leodán González (URU)

Assistentes: Nicolás Taran (URU) e Richard Trinidad (URU)

VAR: Esteban Ostojich (URU)

Cartões amarelos: Nazareno, Gonzáles, Garcés (DEL); Patrick de Paula, Ramires (PAL)


Gols: Gabriel Menino, Rony e Zé Rafael (Palmeiras)

Ramires (contra) para o Delfín


DELFÍN: Banguera; Gonzáles, Ale, Rodríguez e Nazareno; Mera (Benítez), Vélez (Cifuentes) e Ortiz; Corozo (Rojas), Valencia e Garcés. Técnico: Miguel Ángel Zahzú


PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Emerson Santos, Gustavo Gómez e Mayke; Patrick de Paula, Ramires (Renan) e Zé Rafael (Danilo); Lucas Lima (Esteves), Gabriel Menino e Rony (Gabriel Silva). Técnico: Abel Ferreira


Autor: Jean Ivanovich

  • Foto do escritor: Jean Ivanovich
    Jean Ivanovich
  • 22 de nov. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 22 de nov. de 2020

Salve Palestrinos...


No futebol, há 3 resultados possíveis: Vitória, empate ou derrota. Mas em todos esses resultados existe uma coisa muito importante...a "forma" como esse resultado é obtido, seja em qualquer uma das 3 formas!

Quando se vence, muitas vezes o torcedor não se preocupa muito da maneira que foi, como se chegou a vitória, se o seu time fez por merecer a vitória...pois no final das contas...o importante é vencer.


No futebol, muitas das vezes o melhor time não vence, e aí está a magia desse esporte maravilhoso chamado futebol.

Mas voltando ao assunto, se seu time está ganhando tá tudo certo, vamos que vamos! Mas aí..de repente aparece um empate, oras injusto, pois seu time jogou melhor, mas em uma falha, ou em um único lance bem feito do adversário sua equipe toma o empate. Oras será o contrário, seu time não jogará nada, mas conseguirá buscar o empate contando com uma falha do adversário, ou pelo mérito de ter feito uma única boa jogada durante os 90 minutos.


Agora entraremos no terceiro e com certeza o pior dos resultados possíveis do futebol...a "DERROTA".

E é aí meus amigos, que nos damos conta de um quesito que está lá no comecinho desse texto que é:


A "Forma" como o resultado é obtido!


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Foto: Marcos Souza / Estadão

É quando nosso time perde que realmente nos damos conta de algo importantíssimo, mas que muitas vezes passa batido nas vitórias, e nos empates, mas que é fundamental sim no futebol que é a "forma" como se chega ao resultado final de um jogo.

Nas derrotas, ficamos a nos perguntar o "porque", questionamos esse ou aquele jogador, questionamos essa ou aquela substituição, questionamos o Técnico, se houve ou não VONTADE por parte dos atletas, se houve DEDICAÇÃO e COMPROMETIMENTO com a camisa que eles vestem. E a "Forma" como se é derrotado, faz muita diferença.


Houve momentos nessa temporada, que o Palmeiras vencia, mas cá entre nós palestrinos, em quantas dessas vitórias você ficou com o coração na boca? Torcendo por um gol "cagado", vendo o time jogar mal, questionando se os jogadores estavam realmente comprometidos com o clube?

E o que falar dos vários empates na era Luxa? Que nos tiraram a chance de estarmos na liderança do Brasileirão desse ano? A "Forma" como a equipe estava jogando não era importante nas vitórias e nos empates? O time estava tão mal, jogando de forma tão apática, desorganizada, praticando um futebol horrível, que muitas vezes dava desgosto de assistir, e o fazíamos apenas pelo AMOR ao Palmeiras.


A "Forma" como uma equipe se apresenta em campo é fundamental, seja nas vitórias, nos empates...mas principalmente e sobretudo, nas derrotas! E essa "forma" ficou tão clara nos últimos jogos em que o Palmeiras perdeu sob comando de Luxa, pois identificamos uma apatia nos jogadores, falta de empenho. Perder é do futebol, mas como se perde é que faz toda a diferença.

Uma equipe pode perder por enfrentar um adversário muito superior, ou pode perder para um adversário muito inferior, é do futebol.

Mas o que não pode faltar é entrega...luta, suor e dedicação dos jogadores do primeiro ao último minuto de jogo...e essa meus amigos, é a "Forma" mais digna no contexto de uma derrota.


"Estamos juntos!!! - Mas estamos juntos quando? Sempre ou só quando ganhamos? Somos adeptos de que? Do clube ou da Vitória?" (Abel Ferreira, em sua coletiva de apresentação)


Antes de escrever esse texto, fiz questão de rever a entrevista coletiva do nosso técnico no dia de sua apresentação. Pois a derrota de ontem, em virtude de tudo que o clube tem passado nos últimos dias, as dificuldades que o técnico tem tido para escalar a equipe por conta de lesões, surto de Covid, convocações para seleções...enfim.

Onde eu quero chegar com tudo que escrevi até aqui? A "Forma"!!!

Quando entendemos a "Forma" como chegamos aos resultados de uma partida, entendemos e diagnosticamos mais facilmente o "porque"!

Diferente da era "Luxa", o torcedor Palmeirense voltou a ter ânimo para assistir os jogos da equipe, voltou a ter vontade e ansiedade para ver o time jogar. Porque? Porque desde a saída de Luxa, sob o comando inicialmente do Cebola, os jogadores passaram a apresentar um futebol melhor, com mais vontade em campo, dedicação e obediência tática.

E isso faz diferença, nas vitórias, empates e principalmente quando perdemos e agora sim, vamos para a parte principal desse texto...


Diagnóstico da derrota:


Quando há luta, vontade e comprometimento, o torcedor não pode fingir que não viu isso! E ontem palestrinos nós vimos! O Palmeiras entrou com um time completamente remendado, com vários desfalques, teve o problema da expulsão, mas em nenhum momento deixou de lutar. Falhou, sim!!! E isso custou o gol que decretou a vitória do Goiás, mas volto a repetir, a "Forma" como o resultado acontece, faz toda a diferença.

Perdemos, mas voltei a me orgulhar da vontade, do espírito que os jogadores tem demonstrado, e diante a todo o contexto enfrentado pela equipe nos últimos dias, o único sentimento que tenho, mesmo coma derrota (dolorosa sim, nos instantes finais do jogo), é de ORGULHO!


Orgulho pois em momento algum, o Palmeiras fugiu da luta, teve "sangue na guerra". como Abel também citou na coletiva de sua apresentação. Orgulho dos meninos da base, que mesmo desentrosados e com a responsabilidade de vestir uma camisa tão pesada, se dedicaram ao máximo em campo, e mesmo com 1 jogador a menos (ou eram 2?) Digo isso pelo fator "Ramires", esse não se enquadra de "Forma" alguma na equipe, mas dele não quero falar, não nesse texto...


E o diagnóstico final, para concluir é : Que estamos no caminho certo, desde que se mantenha a "Forma" de lutar em todos os jogos, de entregar caro possíveis derrotas (como foi ontem), de que devemos apoiar o time, pois diferentemente do que acontecia na era "Luxa", hoje percebemos que a equipe tem um norte, que existe um espírito coletivo voltado para as ambições que o clube e a nossa torcida tem. Quando se identifica a mesma "Forma" de encarar um jogo, de lutar e se dedicar em campo seja nas vitórias, nos empates e nas derrotas (independente de quais jogadores estiverem em campo), o diagnóstico só pode ser POSITIVO, e portanto, digno de todo nosso apoio!


Avanti Palestra!


Autor: Jean Ivanovich

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